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sábado, 29 de novembro de 2014



"Prefiro morrer do que perder a vida"

O ano de 2014 finda-se e vai levando em seus ventos grandes nomes da literatura e vida artística, deixando-nos órfãos de alegrias e risos. O Mundo vai ficando mais triste, com a perda de tantas personalidades que nos trouxeram tantas fantasias e encantamentos. Faleceu nesta sexta-feira (28), aos 85 anos o rei da alegria, a face da comédia, Roberto Gómez Bolanos, nosso querido Chaves.

Por Fatima Teles

Roberto Bolaños é um dos maiores artistas de todos os tempos dos povos latino-americanos. Roberto Bolaños é um dos maiores artistas de todos os tempos dos povos latino-americanos. Na década de 1970, no México, Roberto Gómez Bolaños, iniciou as séries Chespirito, Chaves e Chapolin, fazendo com que essas séries fossem vistas em todo o México, sendo dublado para 50 idiomas e transmitido para quase todos os Países da América Latina, dando a Roberto o título de gigante do humor, comediante e escritor respeitado.
Aqui no Brasil as séries Chaves e Chapolin na década de 1990 foram tão assistidas pelo canal SBT de televisão, que esses programas influenciaram as gerações em mais de duas décadas. Quem não sorriu com os gritos de Chiquinha e as frases engraçadas de seu madruga, de Kiko e dele, do Chaves, o ídolo, “isso,isso,isso...”.

Roberto Gómez, o amado Chaves dizia que “toda criança tem um lugar especial, onde se esconde e pode sonhar”. Na década de 1990 aqui no Brasil não só as crianças se escondiam em sua imaginação para sonhar, mas os adultos que assistiam as séries também viravam crianças que se escondiam em sonhos e aventuras imaginárias através de Chaves e Chapolin colorado, sorrindo e gargalhando nas salas de suas casas ou em seus quartos. Muitas vezes a família estava toda lá compartilhando das gargalhadas e assim o Brasil amava esse homem menino que através da comédia travou o choro e plantou a semente do riso e da alegria.
Ele amava o Brasil, tanto que a última mensagem no seu Twitter oficial foi para o Brasil : “Todo o meu amor para o Brasil”.

Vai em paz, Chaves!

Fatima Teles* é assistente social

(Fonte: http://www.vermelho.org.br, 29 de novembro de 2014)

LUTO

Morre Roberto Bolaños criador e intérprete de Chaves e Chapolin

Há vários meses, ele mal se levantava da cama devido a diversos problemas de saúde, entre eles respiratórios.
     
O comediante mexicano Roberto Gómez Bolaños, famoso por ter criado e interpretado os personagens Chaves e Chapolin, faleceu nesta sexta-feira (28/11), aos 85 anos de idade, em sua residência na cidade de Cancún, confirmaram à Agência Efe fontes da família do ator.
 Intérprete de vários outros personagens conhecidos no Brasil e em toda a América Latina, Bolaños morreu às 13h15 locais (17h15 de Brasília) cercado por familiares. Há vários meses, Bolaños mal se levantava da cama devido a diversos problemas de saúde, entre eles respiratórios.
 Sempre com o bom humor que o caracterizava, o ator atribuía seus problemas de saúde a, por mais de 40 anos, "ser um motor que funcionava sem óleo" em diversas excursões de trabalho.
 Quando seus problemas de saúde se agravaram, Bolaños trocou a agitada Cidade do México por Cancún, perto do mar, onde costumava frequentar lugares públicos e não fugir do contato com os fãs.
 O comediante tornou-se uma figura muito popular na América Latina por seriados como "Chaves" e "Chapolin".
Com quase sete milhões de seguidores no Twitter, ele mesmo administrava sua conta na rede social, que nos últimos meses se transformou no único contato com seu público.


(Fonte: http://operamundi.uol.com.br, publicado em 28/11/2014)

terça-feira, 25 de novembro de 2014

PROFESSOR, PROFISSÃO EM EXTINÇÃO!



Menos de 1/6 da população brasileira pensa em ser professor

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em parceria com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), divulga estudo realizado pelo Data Popular e que revela a opinião da população sobre a educação e os profissionais de educação. A pesquisa foi lançada durante a segunda Conferência Nacional de Educação (CONAE), na sexta-feira (21), em Brasília.
De acordo com o levantamento, segurança é o fator mais importante para que a escola seja de qualidade, seguida de valorização dos professores e funcionários. A falta de perspectiva na carreira é outro ponto a ser analisado: a população considera a profissão de professor o ofício mais importante para que o país tenha um bom futuro, mas apenas 15% gostariam em virar educador.
Para o presidente da CNTE, professor Roberto Franklin de Leão, os números refletem a triste realidade da escola pública brasileira: "Consideramos fundamental ter um instituto de pesquisa qualificado comprovando as informações que os trabalhadores em educação vivenciam no dia a dia da escola. Esse documento revela dados que há tempos a CNTE aponta para a sociedade".
A pesquisa também levou em consideração aspectos relacionados à valorização, formação (capacitação) e remuneração dos professores e dos profissionais da educação. O estudo mostra também que 99% dos brasileiros acreditam que a educação é muito importante para o futuro do Brasil.
Na avaliação do coordenador do Fórum Nacional de Educação e da CONAE, Francisco das Chagas Fernandes, a valorização dos profissionais de educação passa por três caminhos: salário (ganho real do Piso), Diretrizes Nacionais de Carreira e a formação inicial e continuada. "Esse tripé é necessário para garantir um sistema de formação de professores no país", resumiu o coordenador.

Valorização do professor

Os entrevistados também entram em consenso quando o assunto é valorização dos professores, já que 98% avaliam que a profissão deveria ser mais valorizada. Na opinião dos brasileiros, oferecer uma educação de qualidade está ligada diretamente à valorização do professor. Por isso, boa parte dos entrevistados acredita que a saída para uma educação de qualidade é ter professores qualificados, bem preparados e com melhores salários. Para 76%, os professores são menos valorizados do que deveriam pela população, enquanto 85% acham que os professores são menos valorizados do que deveriam pelo governo.

Melhores salários

O salário oferecido aos professores da rede pública é considerado ruim ou péssimo para 66% dos consultados. Apenas 8% disseram que é bom. Quando questionados sobre os salários dos professores das escolas privadas, 49% disseram que a remuneração é ótima ou boa. Sendo assim, 98% consideram importante que professores e funcionários das escolas tenham bons salário para que a escola seja de qualidade.

Os entrevistados também reconhecem que o professor deveria ser a profissão com a melhor remuneração. Por outro lado, a maioria acredita que são os médicos, engenheiros e advogados que recebem os salários mais altos. Como forma de valorização, 85% dos brasileiros acreditam que os profissionais da educação deveriam ter um piso salarial nacional que valorize o salário.

Educação de qualidade

Entre os principais benefícios que a educação pública de qualidade pode trazer para a sociedade brasileira, os entrevistados destacaram: redução da violência, combate à pobreza, melhores empregos e formação de bons profissionais. E a maioria (59%) avalia que as escolas públicas estão longe de ter uma educação de qualidade. Outro aspecto abordado no estudo está relacionado ao futuro profissional. Para 48%, os alunos de escolas particulares têm mais chances de ter um bom emprego do que alunosque estudaram na rede pública. Como forma de melhorar a qualidade da educação, 94% são a favor da educação em tempo integral.

Papel dos governos

A responsabilidade dos governos federal, estadual e municipal também alvo da pesquisa. Para 43%, o governo federal é responsável pela educação pública em geral, enquanto 27% atribuem a responsabilidade ao governo municipal. Para melhorar a educação, 87% são favoráveis ao governo destinar 10% do PIB para educação. Hoje, são 6,5%. O tema educação também é levado em consideração na hora de escolher o candidato, já que 72% dos brasileiros se informar sobre educação antes de votar.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa foi realizada em setembro de 2014, com 3 mil pessoas com mais de 16 anos, em 100 municípios, nas cinco regiões do País.


Congresso Estadual do SINTE/RN

14º Congresso Estadual dos Trabalhadores em Educação Pública acontece nesta semana


Nesta quinta, sexta e sábado,  27, 28 e 29 de novembro, no Mardunas Centro de Eventos, em Nísia Floresta, será realizado o 14º Congresso Estadual dos Trabalhadores em Educação Pública.
O congresso terá como tema o PNE (Plano Nacional de Educação) Desafios e Perspectivas na Sua Implementação. Na ocasião, haverá discussões e debates acerca da construção de políticas para a categoria, proposições e teses que serão apresentadas e aprovadas para os próximos três anos.
Durante o evento, a direção do SINTE/RN vai disponibilizar um ônibus para o transporte dos delegados (as), onde também será oferecido almoço. O congresso também é aberto para convidados. Confira abaixo a programação:

Programação

Dia 27/11  (quinta-feira)
- 14h às 16h – Credenciamento e substituições delegados/suplentes
- 16h – Cerimônia de abertura: Conferência sobre Conjuntura Internacional, Nacional e Estadual
Palestrantes: Carlos Abicalil – Presidente da CSI, Jandira Uehara – Diretora Executiva da CUT/Brasil e Fernando Mineiro – Deputado Estadual (PT/RN)
- 19h – Aprovação do regimento e votação de recursos
- 20h30 – Jantar

DIA 28/11  (sexta-feira)
- 8h às 10h – Credenciamento e substituição dos delegados
- 8h às 10h – Mesa Temática I: Desafios da Formação e Valorização Profissional dos Trabalhadores em Educação
Palestrante: Roberto Franklin de Leão – Presidente da CNTE
- 10h às 12h – Mesa Temática II: O Financiamento da Educação no PNE e a Construção do Sistema Nacional de Educação Palestrante: Joel de Almeida Santos – Secretário de Imprensa e Divulgação da CNTE
- 12h às 13h30 – Almoço
- 13h30 às 16h30 – Grupos de Trabalho
Grupo I – Conjuntura
Grupo II – Política Sindical
Grupo III – Política Educacional
Grupo IV – Plano de Lutas e Balanço
Grupo V – Políticas Permanentes
Grupo VI – Estatuto
- 16h30 às 18h – Aprovação do Balanço Patrimonial do Sinte/RN
- 19h – Jantar
- 20h – Lazer Coletivo

DIA 29/11 (sábado)
- 8h às 12h – Plenária Final
Aprovação dos Relatórios dos Grupos de estudos do documento base
- 2h – Encerramento
- 13h – Almoço

Taxa de Inscrição
Nível superior: R$ 20,00
Nível médio: R$ 15,00
Nível fundamental: 10,00

Qualquer dúvida é só ligar para o SINTE/RN no telefone: (84) 3211- 4434


(Fonte:http://sintern.org.br, publicado em24/11/2014)

sábado, 22 de novembro de 2014

No dia 20 de novembro de 1895 morria em cambate Zumbi dos Palmares

Você sabe quem foi Zumbi dos Palmares?

Zumbi (1655 – 1695) foi o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial. Zumbi nasceu na então Capitania de Pernambuco, na serra da Barriga, em 1655, região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, no estado brasileiro de Alagoas.
A palavra Zumbi, ou Zambi, vem do termo nzumbe, do idioma africano quimbundo, e significa fantasma, espectro, alma de pessoa falecida.
O Quilombo dos Palmares era localizado na Capitania de Pernambuco, atual região de União dos Palmares, Alagoas - era uma comunidade, um reino formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.
Zumbi nasceu na Serra da Barriga, Capitania de Pernambuco, atual União dos Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1652, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa.
Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco, cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita pelo líder, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.
Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com vinte guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo de Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo de Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares.
Mas, "Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão. Lutou pela liberdade de culto, religião e prática da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, hoje é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.

(Fonte: http://pt.wikipedia.org)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

PNE


CNTE lança caderno com avaliação do Plano Nacional de Educação


A sanção da Lei nº 13.005, publicada em edição extra do Diário Oficial da União do dia 26 de junho de 2014, é fruto de árdua luta da sociedade por um Plano Nacional de Educação (PNE) que responda às demandas urgentes da educação (pública) brasileira. Contudo, há entraves e armadilhas no PNE que podem minar sua capacidade de consecução das metas, sendo, portanto, papel do Caderno de Educação produzido pela CNTE esclarecer e contribuir com a mobilização social para a defesa da escola pública, universal, gratuita, laica, democrática e de qualidade socialmente referenciada. Confira a publicação completa aqui. 
(Fonte:http://www.cnte.org.br,  Publicado em 23 Setembro 2014)

#CNTEnaCONAE



No Dia da Consciência Negra Presidenta Dilma Rousseff destaca valorização do educador

A presidenta Dilma Rousseff saudou os participantes da A Conferência Nacional de Educação (Conae 2014), nesta quinta-feira (20), em Brasília (DF). Em seu discurso, reafirmou seu compromisso com a valorização dos professores: "A base da educação de qualidade é a valorização do professor, tanto na sua formação como no seu salário. Esse é um desafio inadiável que dentro das regulamentações nós vamos ter que considerar".
Em relação ao Dia da Consciência Negra – 20 de novembro – Dilma Rousseff destacou a importância da Lei de Cotas: "não só o racismo é crime, como tratar a igualdade racial de forma afirmativa é um valor fundamental constitutivo da nossa nacionalidade".

CNTE na CONAE

A CNTE está participando da 2ª CONAE, que tem papel importante no processo de construção do Sistema Nacional de Educação (SNE), à luz do regime de cooperação (art. 23, parágrafo único da CF-1988).
A Conferência Nacional de Educação (Conae 2014) vai até domingo (23), em Brasília, e conta com quatro mil participantes para discutir os rumos da educação no país. Com o tema norteador "O Plano Nacional de Educação (PNE) na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração", a Conferência apresentará um conjunto de propostas para subsidiar a implementação do PNE, com indicação de responsabilidades, corresponsabilidades, atribuições concorrentes, complementares e colaborativas entre os entes federados e os sistemas de ensino.

(Fonte:http://www.cnte.org.br)

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

EDIÇÃO ESPECIAL O BOLETIN INFORMATIVO DA CNTE EM HOMENAGEM AO 20 DE NOVEMBRO



RACISMO É CRIME: 
"Igualdade Racial não é só meu direito: é seu dever!"

Em 2003, a Lei nº 10.639 modificou a LDB, obrigando a inclusão, no currículo oficial da Rede de Ensino, da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. A ideia é ressaltara importância da cultura negra e valorizar as matrizes africanas que formam a diversidade da sociedade brasileira. 
A Secretária de Combata o Racismo da CNTE, Ieda Leal, lembra que a missão de combate ao racismo envolve todo o ambiente escolar: “O professor, o funcionário da escola, todos devem contribuir para que o racismo no Brasil seja mesmo eliminado. Nós temos uma grande tarefa: a responsabilidade de elaborar atividades que envolvam tanto os alunos e as alunas quanto a sociedade em geral, pra que, de fato, eles possam nos ajudar no combate à discriminação, para que a diversidade seja valorizada”.
Como parte da campanha permanente aprovada pelo conjunto do coletivo Dalvani Lellis da CNTE, todos os sindicatos de educação filiados participam sistematicamente do combate à discriminação, levando o tema às escolas. O objetivo é reafirmar a garantia de leis e direitos. Ieda lembra que nos últimos meses houve exemplos positivos e reação à violência racial: “Quem comete crime tem de ser julgado e, com todas as provas, punido, pois essa situação causa sofrimento e dor e ninguém pode viver com esse tipo de opressão”.

No Brasil, diversas leis garantem o direito da igualdade. A própria Constituição Federal de 1988 prevê que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Entretanto, a discriminação marca o dia a dia do brasileiro negro ainda hoje. Mas racismo é crime é precisa ser denunciado e combatido. 
Em 1951, foi criada a Lei 1390, mais conhecida como Lei Afonso Arinos, que proibia a discriminação racial no país. A Lei Caó, nº 7716, de 1989, passou a definir os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor; a de nº 8081, de 1990, estabeleceu os crimes e as penas aplicáveis aos atos discriminatórios ou de preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência nacional, praticados pelos meios de comunicação ou por publicação de qualquer natureza; e a Lei nº 9459, de 1997, definiu crimes resultantes de preconceito de raça e cor. 
O Estatuto da Igualdade Racial foi criado para efetivara igualdade de oportunidades e a defesa dos direitos étnicos com a Lei nº 12.288, de 2010, combatendo a discriminação racial e as desigualdades raciais que atingem os afro-brasileiros.

QUE VERGONHA!
Ponha a mão na consciência

O Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro no Brasil desde 1960, lembra a morte de Zumbidos Palmares, símbolo da resistência à escravidão. A data é dedicada à reflexão sobre o preconceito. Mesmo sendo crime inafiançável e imprescritível, previsto na Constituição Federal, o racismo é um dos maiores problemas enfrentados ainda hoje.
Para a CNTE, o dia 20 é um momento de reafirmar o compromisso da educação em combater o racismo na sala de aula. No início do ano, os sindicatos se envolveram na campanha “Copa sem Racismo”, estimulando a sociedade a participar da luta por um Brasil livre de discriminação nos estádios.
As escolas públicas estão fazendo parte desse momento importante de reunião de forças contra todo tipo de preconceito e discriminação racial. A ex-secretária de Igualdade Racial do Distrito Federal, a advogada Josefina Serra dos Santos, conta que foi alvo de racismo praticado por cinco Policiais militares no mês de outubro, na capital federal.

Para Drª Jô, como é conhecida, a humilhação impede que as pessoas denunciem. Por isso, é na escola que se começa a inibir e coibir esse tipo de coisa. “É só através da educação que isso vai mudar. Preconceito não é só contra negro, é contra a diversidade religiosa, a orientação sexual. Contra gordo, contra magro. Hoje chamam essa maldade de bullying, mas isso é discriminação, é racismo. É preciso ensinar e, acima de tudo, denunciar”, defende.

REAGIR À VIOLÊNCIA RACIAL SEMPRE

É na escola que reafirmamos o respeito às diferenças, pois a nossa Constituição diz que as leis existem para garantir os direitos de todos. Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação a escola tem papel fundamental no combate a qualquer tipo de discriminação. Por isso, neste mês de novembro, a CNTE estimula o debate com os estudantes. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios, divulgada em setembro, 107,6 milhões de brasileiros são pretos e pardos, o que corresponde a mais da metade da população do país, ou seja, 53,1% são considerados negros. Neste mês da Consciência Negra, lembre-se: racismo é crime. Se você for vítima ou presenciar um ato discriminatório, ligue para o 190 e denuncie.



BOLETIM INFORMATIVO CNTE


PISO E PLANOS JÁ



Não ao retrocesso!

Professores da rede estadual ameaçam iniciar 2015 com greve caso seja mantido o retrocesso na carga horária

Em assembleia realizada na tarde dessa terça-feira (18), os professores da rede estadual de ensino deliberaram pela não aceitação da recomendação do Ministério Público à SEEC que solicita a mudança na carga horária e ameaçam iniciar 2015 com greve.
De acordo com o pedido do Ministério Público o cálculo da jornada de trabalho passaria de hora aula para hora relógio, o que configura um enorme retrocesso para todos os professores.
A coordenadora geral do SINTE/RN, Fátima Cardoso, afirma que a categoria não vai aceitar a recomendação do Ministério Público: “Não vamos aceitar (a recomendação) neste ano, tampouco no próximo ano e/ou no próximo Governo”.
Para discutir o assunto, uma nova assembleia foi marcada para o primeiro dia do ano letivo de 2015.


(Fonte: http://sintern.org.br, publicado em   19/11/2014)

terça-feira, 18 de novembro de 2014

NOTA



SINTE/RN divulga nota sobre posicionamento frente os governos Dilma e Robinson

Nesta quarta-feira (29) o SINTE/RN divulgou uma nota em que externa o seu posicionamento frente os governos Dilma e Robinson. A nota, que está sendo divulgada em todos os meios de comunicação do SINTE, bem como será fixada nos murais das escolas, é direcionada aos trabalhadores em educação, sobretudo os filiados do Sindicato. Abaixo confira a nota na íntegra.

POSICIONAMENTO DO SINTE/RN FRENTE OS GOVERNOS DILMA E ROBINSON

A ELEIÇÃO TERMINOU, mas nossa luta não tem trégua. O SINTE/RN alerta: não alimentamos ilusões de conquistas sem luta! Por isso, reafirmamos nossa total independência de partidos e governos.
TEMOS CONSCIÊNCIA de que, independente da sigla partidária, governos são disputas de projetos. E numa sociedade capitalista valores maiores, como a educação pública, são costumeiramente atacados, até mesmo quando o gestor tem afinidade com nossa luta.
O SINDICATO ESTÁ PRONTO para organizar a categoria para defender a educação e seus trabalhadores em todos os seus estágios. Da negociação e diálogo, até à greve, se se fizer necessária. As posições eleitorais se encerram com o fim da eleição.
AGORA É HORA de fazer valer a nossa força, lutar por nossos direitos e ampliar nossas conquistas. Isso não vem de graça. Isso não vem sem organização e luta.


(Fonte: http://sintern.org.br, 29 de outubro de 2014)

REOMENDAÇÕES DO MP PENALIZA PROFESSORES


Recomendação do Ministério Público amplia penalizações contra professores


A direção do SINTE/RN reagiu com indignação à recomendação do Ministério Público de aumentar para 60 minutos o tempo da hora/aula. A sugestão foi publicada no Diário Oficial do Estado no último dia 8 de novembro.
Para a coordenadora geral do SINTE/RN, Fátima Cardoso, esta mudança no cálculo de hora aula para hora relógio é mais um ataque engendrado contra a categoria. “Eles (o Ministério Público) deveriam fiscalizar as turmas que terminam o ano sem professor, as escolas que estão caindo aos pedaços, deveriam observar aonde que os recursos públicos estão sendo empregados”, opina. A sindicalista avalia a recomendação como uma “intolerância a um trabalho desgastante do professor”.
O coordenador geral do SINTE/RN, professor Rômulo Arnauld também questiona a recomendação: “É por causa de agressões como essa que cada vez menos jovens se interessam a ingressar na carreira docente. Quem vai se submeter a esse tipo de situação recebendo salários aviltantes e trabalhando sem condições?”, indaga.
Diante da situação, o Sindicato já acionou a sua assessoria jurídica para tratar do caso.

(Fonte: http://sintern.org.br, 10 de Nov. de 2014)

HORA ATIDADE X HORA RELÓGIO


SINTE afirma que as recomendação do MP não vai ser atendida

A direção do SINTE/RN já comunicou à SEEC que os professores da rede estadual não vão cumprir a recomendação de mudar a hora aula para hora relógio.
Segundo a coordenadora geral do SINTE/RN, Fátima Cardoso, os educadores estão decididos a não abrir mão da carga horária de 30 horas semanais (onde 10 horas são destinadas a atividades extraclasse) conquista que é fruto da Lei do Piso Salarial, numa luta que durou quase vinte anos.
“O magistério é uma profissão penosa, reconhecida pela UNESCO pela carga de trabalho e as doenças provocadas. No momento em que tenta-se recuperar a estima profissional, os sutis ataques chegam para tentar impedir os avanços e retroceder a nossa luta”, afirma a sindicalista.
A coordenadora garante que continuará lutando de forma decidida, não aceitando  imposições de quem não sabe das dificuldades de lecionar. “A palavra de ordem para a categoria é desobediência total”, pontua Fátima Cardoso. 

(Fonte: http://sintern.org.br, 13 de Nov. de 2014)


REDE ESTADUAL


SINTE/RN convoca os professores da rede estadual de ensino para assembleia

A direção do SINTE/RN convoca os professores da rede estadual de ensino para assembleia. O encontro será realizado no dia 18 de novembro, às 14, na E.E. Winston Churchill. Estará em pauta a recomendação do Ministério Público à SEEC que pede a mudança da hora aula para hora relógio.



(Fonte: http://sintern.org.br, 14 de Nov. de 2014)


domingo, 9 de novembro de 2014

25 ANOS DA QUEDA DO MURO DE BERLIN





PÓS-GUERRA FRIA: CAPITALISMO TRIUNFANTE?

(Por Hugo Martins)

Há exatos 25 anos, no dia 09 de novembro de 1989, ocorria a histórica “Queda do Muro de Berlin”, símbolo do fim da “Guerra Fria” e da derrota do dito “socialismo” no Leste Europeu. A crise que originou a queda do socialismo no leste europeu iniciou-se com a política reformista do governo reformista Nikita Khrushchev (1953-1964), na União Soviética, que chegara ao poder após acirrada disputa sucessória após morte de Stalin. 
A política revisionista, adotada pelos  sucessivos governos soviéticos, de distanciamento dos princípios do marxismo-leninismo originários da Revolução de 1917, associados à crise econômica advinda da Guerra Fria, somada à complacência soviética diante da onda de retorno dos países periféricos à economia de mercado, resultaria no colapso econômico dos modelo de socialismo adotado nos países do Leste Europeu, acarretaria  triunfo definitivo do capitalismo, no final da década de 1980 e início da seguinte.  
Hoje, porém, sob a égide do capitalismo, ainda hegemônico, decadente e em crise profunda, assistimos novos "muros da vergonha" serem erguidos a todo instante! Já não são mais como aquele muro que separava sistemas geopolíticos socioeconômicos antagônicos. Mas, pasmem, são muros que separaram ricos de pobres. Como? Vejam o muro de concreto, ferro e cimento armado erguido na fronteira entre Estados Unidos (rico) e México (pobre)! Há, ainda, o horrendo, enorme e quase intransponível muro concreto que separa os abastados israelenses dos Palestinos, miseráveis.

Assistimos, assim, passivos o surgimento de uma versão “moderna” e igualmente macabra dos abomináveis campos de concentração nazistas sendo erguidos em plena era pós-moderna do século XXI. Como? A prisão militar dos EUA de Guantánamo, Cuba, não se assemelha a campos de concentração, onde pessoas de todo o mundo ão confinados, sem provas, crimes ou julgamentos; há ainda o caso a Faixa de Gaza onde israel mantem confinado milhares de palestinos sem comunicação com o resto da Palestina, território que tem sendo sistematicamente sido agredido causaram a morte de milhares de civis, em sua maioria civis inocentes, crianças, mulheres e jovens; não deixarei ainda de mencionar a questão dos grotões de miséria nas periferias das grandes cidades, onde se multiplica a construção de presídios de segurança máxima e caldeirões do inferno, imundos, estes verdadeiros centros de concentração de pobres de pobres, pretos e pardos, nas periferias do capitalismo mundial.

Eis aí os ventos de “liberdade” que emanaram do leste a verdadeira face (farsa!) do capitalismo mundial, "triunfante" no pós-Guerra Fria!




Muralha erguida por Israel de segregação com o povo palestino




Muralha erguida pelos Estados Unidos na fronteira com o México, na foto vemos a separação das cidades de Tijuana (à esquerda), no México, de San Diego (à direita), nos Estados Unido, em 2007.




Campo de concentração nazista




Presídio de Guantánamo, EUA, em território cubano








sábado, 8 de novembro de 2014

TRABALHADORES COMEMORAM OS 97 ANOS DO TRIUNFO DA DA REVOLUÇÃO SOCIALISTA DE 1917

Lênin, líder da Revolução 
O dia em que o Partido Comunista chegou ao poder na Rússia




Os ideólogos e jornalistas burgueses e sociais-democratas estão comemorando os 25 anos da contrarrevolução que iniciou a derrocada do socialismo na antiga União Soviética e demais países do Leste europeu. A referência é a derrubada do muro de Berlim, a 9 de novembro de 1989, por eles considerada um dos fatos mais importantes do século passado. Os comunistas, em posição oposta, celebram a passagem dos 97 anos da Revolução de 1917, que transcorre neste 7 de novembro.
Por José Reinaldo Carvalho*

Foi a primeira vez na história que triunfou uma revolução socialista dirigida pelo partido comunista. Culminando uma cruenta luta de classes, que percorreu várias etapas, a revolução liderada por Lênin e os bolcheviques instaurou o poder dos trabalhadores e deu início à construção do socialismo.
É um acontecimento marcante na história da humanidade. Ocorrida em plena guerra (a Primeira Guerra Mundial), e erguendo a bandeira da paz, a Revolução foi um dos fatores preponderantes para quebrar uma das frentes do imperialismo mundial.
Igualmente, com a bandeira de luta pelo pão e pela terra, visando à solução de agudos problemas das massas populares e à conquista do poder político, a revolução derrocou o poder da burguesia e dos latifundiários, fez ruir um império retrógrado, levou o proletariado à criação da sua ditadura de classe, em aliança com o campesinato e demais setores explorados e oprimidos, e abriu caminho para a liquidação do capitalismo.
A Revolução de 1917 na Rússia inaugurou nova época na história mundial, a época das revoluções proletárias, populares e nacional-libertadoras, do poder revolucionário exercido pelos trabalhadores, da transição do capitalismo ao socialismo. Foi uma façanha dos povos explorados e oprimidos da antiga Rússia.
Soldados bolcheviques marcham em Moscou
Este triunfo de classes sociais emergentes e de forças revolucionárias foi como uma espécie de chama acesa que passou a inspirar e mover o povo russo nos esforços para a edificação da nova sociedade socialista e os povos de todo o mundo nas lutas pela libertação nacional e social. 
O novo poder revolucionário proclamou a paz entre os povos, firmou a condenação à agressão imperialista, defendeu o princípio da oposição a todo tipo de opressão nacional e jugo colonial e reconheceu o direito dos povos à autodeterminação nacional e soberania estatal, num quadro em que o império russo subjugava e oprimia nacionalidades.
São conhecidos os fatores objetivos que levaram ao triunfo da revolução. O atraso econômico colocava a Rússia numa condição de país sem perspectiva nem rumo, mesmo num quadro em que o czar tinha realizado tímidas reformas econômicas objetivando certa modernização da sociedade. As contradições de classe na Rússia agravaram-se enormemente durante a Primeira Guerra Mundial. A fome e a miséria se alastraram. O campesinato, apesar das graduais mudanças promovidas ao longo de décadas, era submetido a um regime de exploração semifeudal. Mais do que outros setores da população, era no campo que se manifestavam as consequências mais duras da participação russa no conflito.
Um problema nacional interno corroía as bases do império czarista. As etnias não russas constituíam mais da metade do império e lutavam pela autodeterminação nacional.
O regime czarista, absolutista, repressivo, ditatorial, “prisão de povos”, sofria a oposição política de amplos setores, sendo a guerra o fator decisivo do seu definitivo desgaste. O exército russo sofria derrotas em combate, seus planos expansionistas executados manu militari se exauriam, o que levava também à exaustão política do regime. Formaram-se várias frentes oposicionistas, a liberal e a popular, que comportava subdivisões. No movimento operário, socialista, predominavam ainda os sociais-democratas mencheviques, o que garantia uma hegemonia burguesa e pequeno-burguesa na luta política até a derrocada do Czar, em fevereiro de 1917.
Meses depois, contando com a força decisiva da aliança operária-camponesa, os bolcheviques alteraram a correlação de forças e tomaram o poder.
Mas, se há razoável consenso sobre os fatores objetivos da revolução russa, quanto aos subjetivos só há dissensos, contradições, interpretações antagônicas. Quase um século depois, quando o tema é debatido, o que divide campos são as opiniões sobre a luta de classes, o objetivo socialista, o caráter do poder político dos trabalhadores (com tergiversações interesseiras sobre o conceito de ditadura do proletariado) e o papel do partido comunista.
Por isso mesmo, ao comemorar o aniversário da revolução, a atual geração de comunistas não pode deixar de ressaltar que a sua realização foi também uma vitória ideológica, porquanto confirmou descobertas e conceitos do marxismo-leninismo, teoria sempre jovem e científica, que se enriquece no compasso do desenvolvimento histórico.
A Revolução Soviética triunfou em meio a uma luta sem quartel entre o marxismo-leninismo e o oportunismo da social-democracia, que havia capitulado à política de guerra e se deixara cooptar pela burguesia, adotando uma estratégia e uma tática de conciliação de classes.
A Revolução Soviética confirmou a tese de que as contradições antagônicas do sistema capitalista levam inelutavelmente à rebelião das massas populares, em contraste com as opiniões em voga ontem como hoje, de que o socialismo é uma utopia irrealizável e as revoluções acontecimentos fortuitos, condenadas ao fracasso, fruto das conspirações e de aventuras golpistas de pequenos grupos. (...)

 *Editor do Portal Vermelho; membro do Secretariado Nacional do Partido Comunista do Brasil; publicado originalmente no Blog da Resistência.

(Fonte: http://www.vermelho.org.br, 7 de novembro de 2014)